O caso do assassinato e esquartejamento do empresário Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki Alimentos, pode gerar
novos desdobramentos. Um laudo que faz parte do inquérito, recebido
pela polícia, contradiz a confissão da bacharel em Direito Elize Kitano
Matsunaga e indica que Marcos ainda respirava depois de levar o tiro da
esposa. Ele teria morrido por asfixia respiratória, após aspirar o
sangue em razão da decapitação, além de choque traumático (traumatismo
craniano), pelo impacto da bala.Além disso, há indicações de que Elize estaria a uma distância bem menor
em relação ao marido, no momento em que atirou nele, do que aquela
apontada por ela em seu depoimento. E que o tiro teria sido dado de cima
para baixo, e não de uma posição frontal, como alegou Elize quando
confessou o assassinato.O advogado dos Matsunaga também afirmou que o laudo indica que Marcos
“não morreu em razão do tiro, por estar respirando”. “Além do tiro, a causa mortis
é asfixia por sangue aspirado em razão de decapitação. Ele aspira o
sangue que jorrou da decapitação e se sufoca”, diz D’Urso. “A Elize
estava relatando um quadro que indicava uma violenta emoção no momento
da discussão com o Marcos, o que é uma atenuante. O laudo mostra que a
bala veio de cima para baixo, que eles estavam a uma distância muito
pequena e que ele morreu por aspirar o sangue. Se houve premeditação ou
não, é necessário continuar apurando.” Segundo a confissão da bacharel
em Direito, ela teria esperado cerca de dez horas para iniciar o
esquartejamento do marido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário